Beber e dirigir: 3 fatos sobre essa combinação que você precisa saber

Beber e dirigir é uma prática não só proibida por lei, pelo art. 165 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), como também muito perigosa.

Assim, é um assunto polêmico, por ser passível de multa e que, muitas vezes, parece “doer mais no bolso” do que nos riscos que oferece.

Nesse sentido, independente da sua visão, neste conteúdo queremos apresentar alguns fatos importantes sobre beber e dirigir. Confira!

É permitido beber e dirigir no Brasil?

Antes de trazer alguns fatos, vamos traçar uma linha do tempo: antes da criação do CTB, a embriaguez ao volante era proibida, mas sem detalhar como era caracterizada.

Na sequência, com o CTB, passou-se a determinar a proibição. Seria considerada embriaguez a constatação de 0,6 gramas de álcool por litro de sangue.

Porém, somente com a Lei Seca (Lei nº 11.705/2008) houve mudanças significativas no CTB sobre o ato de beber e dirigir.

Ou seja, a partir daí, qualquer quantidade de álcool no organismo seria considerada uma infração, trazendo consigo programas de fiscalização por parte dos governos.

O que pode gerar a combinação de beber e dirigir?

Você deve conhecer alguém assim ou talvez seja essa pessoa: acha que a bebida alcoólica não atrapalha sua capacidade de dirigir.

Se você concorda ou não com isso, confira a lista a seguir se existem mesmo prejuízos em beber e dirigir.

1. Algumas estatísticas

O Guia Prático da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) diz que a principal causa de morte entre jovens de 16 a 20 anos são os acidentes envolvendo beber e dirigir.

E que tal um outro dado? Uma pesquisa da Faculdade de Medicina da USP apontou uma associação entre álcool e as mortes violentas ocorridas em São Paulo em 2015.

Assim, em 32% dos casos de mortes em acidentes a vítima havia ingerido álcool. Na sequência, ficaram os homicídios, com 30,5% das vítimas sob efeito de álcool.

2. Efeitos do álcool no organismo

De acordo com a revista Mundo Estranho, o álcool tem efeitos no sistema nervoso, causando desregulagens que geram perda de coordenação motora e autocontrole.

Já o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), especifica efeitos, conforme a concentração de álcool no sangue aumenta:

  • diminuição das funções de vários centros nervosos;
  • comportamento incoerente ao executar tarefas;
  • diminuição da capacidade de discernimento e perda da inibição;
  • entorpecimento fisiológico de quase todos os sistemas;
  • diminuição da atenção e vigilância, reflexos lentos, dificuldade de coordenação e redução da força muscular;
  • redução da capacidade de tomar decisões racionais ou de discernimento;
  • diminuição da paciência;
  • problemas de equilíbrio e de movimento;
  • alteração de algumas funções visuais.

Por fim, estes são apenas alguns efeitos que afetam a pessoa ao beber e dirigir, podendo existir situações ainda mais severas.

3. A solução é esperar

Você já pode ter escutado ou pesquisado na internet supostas técnicas que prometem te deixar sóbrio mais rapidamente depois de beber e dirigir.

Porém, saiba que nenhuma técnica milagrosa é capaz de burlar o bafômetro. Apenas uma coisa te fará ter novamente condições para dirigir: o tempo.

Por fim, é importante destacar: mesmo que você sinta que os efeitos passaram, não significa que os vestígios do álcool tenham desaparecido. Na dúvida, pegue uma carona (com alguém que não bebeu) ou um táxi.

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